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terça-feira, 23 de junho de 2015

Festa Junina - Junho 2015




Origem da Festa Junina



Existem duas explicações para o termo festa junina:

1-  As festividades ocorriam durante o mês de junho e acontecia para comemorar uma boa colheita.

2 - A festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

Historiadores contam que esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).

 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses.

 Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas.

A tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  

Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  




Jogos online 




3- Pescaria  


4 - Memória




Sugestões de atividades

























Clique aqui para assistir vídeo: Festa Junina - Sítio do Pica Pau Amarelo



Música de São João - Galinha Pintadinha

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Machado de Assis


Machado de Assis



O que vamos trabalhar?

  • Quem era Machado de Assis
  • Um Apólogo
  •  Ninguém é melhor do que ninguém
 
Atividades 
  • Vídeos
  •  Pesquisas
  • Dramatização
  • Trabalho em grupo
  • Atividades de colorir, recortar e colar
  • Teatro    

Quem é Machado de Assis?

           Joaquim Maria Machado de Assis nasceu dia 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. O garoto pobre, filho de um operário mestiço chamado Francisco José de Assis e de Maria Leopoldina Machado de Assis, marcou a história da literatura brasileira. Ao contrário do que se imagina, a trajetória de Machado de Assis não o conduziu naturalmente para o mundo das letras. Ainda na infância o jovem “Machadinho”, como era carinhosamente chamado, perdeu sua mãe.


          Durante sua infância e adolescência foi criado por Maria Inês, sua madrasta. A falta de recursos financeiros o obrigou a dividir seu tempo entre os estudos e o trabalho de vendedor de doces. Ainda sobre condições não muito favoráveis, Machado de Assis demonstrava possuir grande facilidade de aprendizado. Segundo alguns relatos – no tempo em que morou em São Cristóvão – aprendeu a falar francês com a dona de uma padaria da região.


         Já aos 16 anos conseguiu publicar sua primeira obra literária na revista “Marmota Fluminense”, onde registrou as linhas do poema “Ela”. No ano seguinte, Machado conseguiu um cargo como tipógrafo na Imprensa Nacional e dividiu seu tempo com a criação de novos textos. Durante sua estadia na Imprensa Nacional, o escritor iniciante teve a oportunidade de conhecer Manuel Antônio de Almeida, diretor da instituição e autor do romance “Memórias de um sargento de milícias”.


           O contato com o diretor lhe concedeu novas oportunidades no campo da literatura e o alcance de outros postos de trabalho. Aos 19 anos de idade, Machado de Assis se tornou colaborador e revisor do Jornal Marmota Fluminense. Nesse período conheceu outros expressivos escritores de seu tempo, como José de Alencar, Gonçalves Dias, Manoel de Macedo e Manoel Antônio de Almeida. Nesse tempo ainda se dedicou à escrita de obras românticas e ao trabalho jornalístico.

            Entre 1859 e 1860, conseguiu emprego como colaborador e revisor de diferentes meios de comunicação da época. Entre outros jornais e revistas, Machado de Assis escreveu para o Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, O Espelho, A Semana Ilustrada e Jornal das Famílias. A primeira obra impressa de Machado de Assis foi o livro “Queda que as mulheres têm para os tolos”, onde aparece como tradutor. Na década de 1860, consolidou sua carreira profissional como revisor e editor.


            Na mesma época conheceu Faustino Xavier de Novais, diretor da revista “O futuro” e irmão de sua futura esposa. Seu casamento com Carolina foi bem sucedido e marcado pela afinidade que sua companheira também possuía com o mundo da literatura. Em 1867, Machado de Assis publicou seu primeiro livro de poesias, intitulado “Crisálidas”. O sucesso da carreira literária teve seqüência com a publicação do romance “Ressurreição”, de 1872.


              A vida de intelectual foi amparada por uma promissora carreira constituída no funcionalismo público. A conquista do cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas ofereceu uma razoável condição de vida. No ano de 1874, produziu o romance “A mão e a luva” em uma seqüência de publicações realizadas dentro do jornal O Globo, na época, mantido por Quintino Bocaiúva.

             O prestígio artístico de Machado de Assis o tornou um autor de grande popularidade. Durante as comemorações do tricentenário de Luís de Camões, produziu uma peça de teatro encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II. Entre 1881 e 1897, o jornal Gazeta de Notícias abrigou grande parte daquelas que seriam consideradas suas melhores crônicas.

           O ano de 1881 foi marcante para a carreira artística e burocrática de Machado de Assis. Naquele mesmo ano, Machado tornou-se oficial de gabinete do ministério em que trabalhava e publicou o romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, considerado de suma importância para o realismo na literatura brasileira. 
  
           A ampla rede de relações e amizades de Machado de Assis lhe abriu portas para um outro importante passo na história da literatura brasileira. Em reuniões com seu amigo, e também escritor, José Veríssimo confabulou as primeiras medidas para a criação da Academia Brasileira de Letras. Participando ativamente das reuniões de escritores que apoiavam tal projeto, Machado de Assis tornou-se o primeiro presidente da instituição. Com a sua morte, em 1908, foi sucedido por Rui Barbosa.


           A trajetória de Machado de Assis é alvo de interesse dos apreciadores da literatura e de vários pesquisadores. A sua obra conta com um leque temático e estilístico bastante variado, dificultando bastante o enquadramento de seu legado em um único gênero. O impacto da sua obra chegou a figurá-lo entre os principais nomes da literatura internacional.
Equipe Brasil Escola http



www.brasilescola.com/literatura/biografia-machado-assis.htm








Um Apólogo 

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? 

Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. 

Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua

vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.


— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, 

senão eu?

— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e 

muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição 

aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem 

atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só 

mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, 

junto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto 

se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar 

atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou 

linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano 

adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos 

de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta 

costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, 

furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, 

silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A 

agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo 

silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no 

pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda 

nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, 

levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto 

compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou 

dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do 

vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto 

você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, 

diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor 

experiência, murmurou à pobre agulha: 

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, 
enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para 

ninguém. Onde me espetam, fico. 

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

08 de junho de 2005 - Projeto Folclore Boto Rosa

 Projeto Folclore - Semana 08 à 12 de junho






O que vamos trabalhar?

# Conhecer a lenda do Boto Rosa;
# Expressão através da produções e música;
# Estimular a imaginação;
# Resgatar a importância do Folclore e os valores culturais;
# Desenvolver a criatividade e a linguagem oral.
 
Atividades 
# Vídeo 
# Roda de conversa;
# Jogos online; 
# Músicas;
# Contação de História; 



              Segunda Lenda trabalhada Boto Rosa


 Vídeo
  
 Lenda Boto Rosa - Série Juro que Vi



Música

O Boto Rosa

Xuxa

Ele vive na Amazônia
Nas águas do Rio Negro
Boto rosa, quem não sonha
Descobrir o teu segredo

Dizem que ele todo prosa
Já foi moço de chapéu
Já foi moça bem formosa
Escondida atrás do véu

Eo eo boto rosa
Eo eo é uma lenda de amor
Eo eo boto rosa
Eo eo
Deixa ele viver pescador
O mais velho dos golfinhos
Faz sorrir quem ele quer
Nas águas do seu caminho
Na magia do seu balé

Mas o homem sem piedade
Na covardia da matança
Fez o boto morrer, que maldade
Inocente feito uma criança
Eo eo boto rosa
Eo eo é uma lenda de amor
Eo eo boto rosa
Eo eo deixa ele viver pescador.

Assista o Clip da Música O Boto Rosa - Xuxa


Jogos online

Adivinhas sobre Folclore

Jogo de Memória Folclore

3  Quebra-cabeça



Sugestões de Atividades



Livro com produção Textual ou ilustrações